Oh solidão,
a luz das tuas trevas,
és manancial da inspiração.
O teu grito relutante,
és como cantiga de ninar,
te escuto a todo instante,
acho que estás a me dominar!
setembro 19, 2010 às 1:10 am (Sem-categoria)
setembro 17, 2010 às 2:20 am (Sem-categoria)
setembro 17, 2010 às 2:15 am (Sem-categoria)
Vejas quem passa,
parece o anjo Gabriel,
transveste-se no melhor sorriso,
escondendo a face de Jezebel.
Canta como se fosse uma sereia,
navegando nos mares da docilidade,
joga a tua ancora nas profundezas,
devastando sonhos e a fragilidade.
Seu sobrenome é confiança,
ninguém desconfia da sua receptividade,
olhar que a todos engana,
mãos, bocas e órgãos vorazes por sexualidade.
A violência do algoz dantes escondida,
já deixou sua marca registrada,
podes ver aquela criança ali retraída,
maculada por uma infância defenestrada !
junho 30, 2010 às 6:41 am (Sem-categoria)
Exsurge em mim …
oh lama intrínseca!
Vinde ao meu encontro,
putrefato Senhor das Lamúrias,
cuspa no prato que lhe alimenta,
vergonha escancarada,
reveles o nojo que lhe sustenta,
que ao mesmo tempo que lhe fortalece,
aos outros …
dilacera, sufoca e mata!
setembro 19, 2009 às 4:40 am (Sem-categoria)